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Relatório de Visita à Fábrica da Nissan em Resende: Não é apenas uma montadora, é uma fabricante!

Nossa visita de campo à fabricante Nissan ofereceu um vislumbre cativante da intrincada teia de procedimentos organizacionais que sustentam suas operações. Com base nas perspectivas de autores da sociologia econômica, como Granovetter e DiMaggio, discernimos um nível notável de integração e coordenação na estrutura organizacional da Nissan. A empresa cultivou com sucesso uma densa rede de processos interdependentes, cuidadosamente projetados para garantir o bom fluxo das atividades desde a produção até a distribuição. Essa rede elaborada de procedimentos não apenas aumenta a eficiência, mas também reflete a inserção da Nissan em uma rede mais ampla de fornecedores, clientes e partes interessadas, destacando o compromisso da empresa em manter relações colaborativas na indústria automotiva.

Aprofundando a cultura corporativa da Nissan, ficamos intrigados com a interação de práticas formais e informais que moldam o comportamento e as atitudes de seus membros. Pela lente da teoria dos campos de Fligstein, observamos como a cultura corporativa da Nissan funciona como uma força institucional distinta que orienta e alinha as ações dos funcionários em direção a objetivos compartilhados. A ênfase da empresa em inovação, trabalho em equipe e melhoria contínua ressoou com os princípios da lógica institucional. Por meio de vários rituais organizacionais, como reuniões e projetos de equipes multifuncionais, a Nissan cultiva um senso de identidade coletiva e promove uma cultura de colaboração, contribuindo para seu sucesso sustentado e vantagem competitiva no mercado automotivo global.

Nossa observação dos procedimentos administrativos da Nissan esclareceu o compromisso da empresa com a transparência e seu envolvimento com os pesquisadores. Descobrimos um esforço deliberado da Nissan para estabelecer regras, regulamentos e processos de documentação claros que regem suas interações internas e externas. O compromisso da empresa com a transparência é exemplificado por sua política de portas abertas para os pesquisadores, proporcionando-lhes acesso a informações e insights sobre as operações da Nissan. Este compromisso com a comunicação aberta não apenas aumenta o valor acadêmico das colaborações de pesquisa, mas também reforça a legitimidade da Nissan como ator corporativo responsável dentro do contexto socioeconômico mais amplo.

Em conclusão, nossa visita acadêmica à Nissan iluminou a intrincada interação entre procedimentos organizacionais, cultura corporativa, práticas administrativas e transparência na comunicação. Aplicando as lentes da sociologia econômica, obtivemos uma compreensão diferenciada da imersão da Nissan na indústria automotiva, o papel influente de sua cultura corporativa e a importância de práticas transparentes na promoção de colaborações de pesquisa significativas. A capacidade da Nissan de alavancar essas dinâmicas sociológicas contribui para sua resiliência organizacional e proeminência no cenário automotivo altamente competitivo. Estendemos nossa gratidão à Nissan por nos fornecer uma valiosa oportunidade de explorar as ricas dimensões sociológicas de suas operações.









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